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23 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DE CAMPANHA: Novos Aliados


Aqui está a tão aguardada (será mesmo?) sétima parte do nosso Diário de Campanha . Então vão aproveitando porque o fim está próximo e tudo pode acontecer...

Episódio 7, Ano I


'A noite foi longa, apesar do sono, todos ficaram discutindo sobre a teoria de Viggo. Lidia era a que menos queria acreditar, mas no final foi convencida de que aquilo era uma possível verdade. A discussão seguinte foi sobre continuar ou não continuar na missão. Acabaram por decidir continuar, depois de muita insistência de Lidia. A dama de companhia da princesa também ficou responsável em conseguir armas e armaduras para eles com a guarda da cidade e no dia seguinte iriam conversar com Rodolf e negociar sua entrada no grupo.


Após uma bem dormida, e merecida, noite de sono, o grupo foi então à taverna do galo feliz, onde encontrariam Rodolf. O grupo ainda estava dividido em relação à entrada dele na missão, principalmente Bruno. Mas todos concordovam que era necessário mais pessoas, se quisessem continuar em frente.
Quando chegaram na taverna, Rodolf e a única mulher de seu grupo já estavam sentados no interior da taverna. Comiam um pedaço de broa e bebiam algo em uma caneca de madeira. Viggo se aproximou e sentou-se numa das cadeiras vagas e foi seguido pelo resto de seus companheiros.
- Bom dia Rodolf. - ele apenas assentiu com a cabeça para Viggo, pois estava com um pedaço do pão na boca. Após alguns comprimentos rápidos e de todos pedirem algo para o dejejum, a conversa se inicia.


- Então Viggo? Porque me chamou aqui? - Rodolf já tinha acabado seu desjejum e não esperou que Viggo terminasse o seu, ele já estava ansioso para saber se tinha valido a pena voltar até Jallar.
- Você também está tentando resgatá-la, não está? - o ranger sabia que era melhor não falar sobre a princesa, pelo menos não no meio da taverna.
- Sim, mas não sabemos por onde seguir agora...
- Nós temos uma breve noção de onde ela pode estar, tem interesse em se juntar a nós? - Viggo preferiu não contar antes de saber se ele e sua companheira se juntariam a ele. Sabia que seus companheiros estavam apreensivos com a situação. Afinal de contas não conheciam aqueles dois e, afinal de contas, o primeiro encontro não tinha sido muito agradável, mas no fundo aquele homem parecia honrado.
- Vocês vão dividir a recompensa conosco? - estava claro que o dinheiro era o principal motivo daquele homem, mas quem não se motivaria com uma grande quantia?
- Bem, fomos contratados por ela. - viggo fez um movimento de cabeça para Lidia. - Será que consegue dar a eles o mesmo que ofereceu para nós? - esta última frase foi diat para Lidia, com Viggo ainda a olhando.
- Acho que sim, cinquenta mil gondolins para cada. - Rodolf também olhava para Lidia enquanto ela falava lentamente.
- Cinquenta mil para cada! - Rodolf tinha se espantado com o valor, seu rosto sério, típico dos homens do norte, logo fez uma expressão de espanto. Sua companheira, sentada sem falar uma palavra, simplesmente ficou de boca aberta. - Nosso contratante, um nobre desta cidade, ofereceu 50 mil para todo o grupo.
- Bem, eu não respondo a nenhum nobre. Sou dama de companhia da princesa. Tenho certeza que, ao trazer a princesa de volta, o imperador aceite pagar essa quantia ou até muito mais. - nesse momento todos ficaram sérios, Lídia nunca tinha falado que não havia nenhum trato com nenhum nobre, ou mesmo com o imperador, somente a promessa de que ele ficaria agradecido.
- Quer dizer que se o imperador não quiser nos pagar nada, nos teremos nos sacrificado em vão? - Helios se levantou da mesa num sobresalto, derramando o copo de cerveja que estava em sua frente.
- Hum... Com certeza o imperador Karl ficará extremamente satisfeito e poderá dar muito mais do que eu lhes prometi. - todos olharam desconfiados para Lidia, imaginando por quanto tempo ela iria lhes esconder essa situação. -Tenho certeza que ele lhes pagará.
O clima na mesa ficou tenso por alguns instantes. Rodolf pediu uma rodada de cerveja, por um minuto eles beberam em silêncio, antes de decidir o que fariam. Eles agora tinham duas opções. Confiar em Lidia e continuar a missão, ou apenas ir embora, o que já era um opção devido a desconfiança de que a princesa teria saído de casa por vontade própria.
Depois de alguns comentários de desconfiança, principalmente de Sísifo, o grupo aceitou continuar, até mesmo Rodolf e sua amiga. Foi então a vez de Viggo contar o que eles sabiam para os novos companheiros do grupo.
Eles passaram grande parte da manhã falando sobre o que aconteceu, a invasão do grupo à cripta e o pequeno exército e como aquele homem poupou a vida deles. Também falaram sobre as desconfianças de Viggo de que aquele homem, descendente dos Greenhill, estivesse planejando algo maior.


- Então está dentro? - após horas de conversa, regada a cerveja, Viggo fez a pergunta final a Rodolf, apesar de já saber a resposta.
- Claro. - Rodolf parou e deu um gole para acabar com sua caneca de cerveja. - Partimos quando?
- Amanhã de manhã. Vamos ao cemitério, ver o que há de novo. - Viggo também deu um grande gole na sua cerveja e logo se viu ttonto, não acostumado a beber tanto quanto o homem a sua frente. - Além do mais Lidia ficou de nos conseguir armas e armaduras.
- Tudo bem, estaremos qui amnhã de manhã. - Rodolf se levantou da mesa, comprimentou a grupo se preparando para ir embora.
- Mas você não falou nada. - Bruno entrou na frente da mulher que acompanhava Rodolf.
- Não há nada para ser dito. - pela primeira vez a jovem falou e mostrou uma voz grave, quase cavernosa.
- Não sei seu nome ainda. - enquanto falava Bruno tentava impressiná-la com seus músculos, principalments os dos braços, que estavam a vista agora que ele estava sem armadura.
- Carla. - sua resposta foi acompanhada de uma frieza, mas Bruno parecia não desistir.
- Eu sou Bruno, a ruína dos dragões. Agora que a conversa acabou, quem sabe podemos beber algo, eu e você. Talvez possa lhe contar sobre a vez que eu matei dois dragões. - todos já tinham se levantado da mesa e indo em direção a saída da taverna, apenas Bruno e Carla estavam parados perto da mesa.
- Ah... adoraria. - as palavras de Carla vieram com uma gota de sarcamso.
- Era uma tarde ensolarada em Jallar, estava cavalgando pelo vale, quando, de repente, dois dragões surgiram do nada... - aparentemente Bruno não entendeu, ou fingiu que não, e continuou a descrição de sesu feitos heróicos. - ... um deles tentou me atacar com sua garra, mas conseguiu me desviar a tempo e acertei um poderoso golpe em seu peito...
- Carla, vamos. - felizmente para Carla, Rodolf a chamou e ela conseguiu se livrar de Bruno.


O grupo se separou nessa tarde. Lidia e Sísifo foram tentar conseguir armas e armaduras com a guarda da cidade, Lidia tentaria cobrar um de sesu favores. Helios e Bruno foram para a taverna 'Mulheres a noite toda', onde o sugestivo nome já explica o que fariam lá. Viggo aproveitou para descansar na casa de sua noiva. Rodolf e Carla aproveitaram o tempo na cidade para cuidar de seus cavalos e pegar suas armas no ferreiro.
No dia seguinte, ao nascer do sol, o grupo se reunia, agora contando com Rodolf e Carla. Felizmente Lidia tinha conseguido as armas e armaduras e então, aquele grupo que chegou na cidade cheios de bandagens e sangue escorrendo, pareciam um grupo de aventureiros novamente.
Por sorte a viagem até o cemitério não era longa, pois pouco assunto foi falado no caminho. Apenas Bruno tentava tirar a paciência de Carla com seus comentários, e outra vez que perguntou sobre o anão, companheiro de Rodolf. O guerreiro loiro falou que a amizade entre o anão e Atos era grande e ele prefiriu ficar com o inimigo de Bruno. Isso bastou para que Bruno ficasse feliz, pois sabia que poderia arrancar a outra mão do anão.




O cemitério estava igual à noite. Silencioso. Apenas o baruylho da cidade ao longe e os passos do grupo eram possíveis de serem escutados. Nem o barulho de metal batendo na terra era escutado, o que indicaria o trabalho do coveiro. Rapidamente o grupo andou através das tumbas e foi em direção à cripta onde, duas noites atrás, tinha encontrado a passagem secreta.
A porta da cripta estava destruída, o grupo logo entrou e viu a estátua de matela, que abriu a passagem para o subterrâneo também destruida, toda amassada, mas sem revelar sua passagem. Viggo fez um movimento de cabeça para Sísifo, que não pensou duas vezes e foi analisar o que restou da estátua amassada.
- Completamente destruída, não há como abrir. - Sísifo se afastou da estátua, balançando a cabeça negativamente.
- Parece que o coveiro tem língua grande. - Helios estava do lado de fora com seu arco na mãos, garantindo que ninguém idesejado se aproximasse.
- Vou dar uma olhada pelo cemitério, ver se encontro pegadas ou pistas. - Viggo saiu da cripta e se abaixou, começando a procurar rastros.
- Eu te ajudo. - quando Viggo olhou, Carla estava ao seu lado, procurando também.
Ao restante do grupo, restou apenas olhar e esperar que não fossem atacados ali. Demorou alguns minutos até que Viggo e Carla encontrarem algo. Primeiramente eles conversaram entre eles, apontando para o que tinham encontrado, como se discutissem sobre as possibilidades de sua descoberta. Logo depois todos se aproximaram.
- Encontramos pegadas. - Carla foi a primeira a falar, assim que todos se aproximaram.
- Muitas pegadas. - Viggo continuou, eu uma olhada para o chão e logo depois para sua esquerda. - Pelo visto a passagem pela qual entramos não é a passagem que os homens que nos atacaram usam. Estas pegadas estão vindo de outro lugar. - Viggo aopntava para o chão e todos tentavam acompanhar seu dedo, na expectativa de entender o que ele viu.
- Dá para perceber por estas pegadas, - Carla apantou para um lado diferente de onde Viggo olhava. - que alguns deles sairam carregando algo pesado. De dois em dois, como se estivessem carregando uma pessoa.
- Provavelmente nós, já que pela distância destas duas pegadas, eram os dois que carregavam o Bruno. -Viggo se agachou, tentando mostrar a distância entre as duas pegadas.
- Não vejo nada. - Bruno tentantava acompanhar a explicação.
- Bem, então você sabe por onde eles vieram? - Rodolf ignorou a explicação e foi logo ao ponto.
- Sim, me sigam. - finbalmente Viggo começou a seguir os rastros até a parte Sul do cemitério, onde a floresta de Calamena já tinha destruído o muro e avançado sobre algumas tumbas. As pegadas levavam até outra cripta, bem maior do que a primeira que entraram.
A porta desta cripta era de metal, e não de pedra como as outras. Sísifo tentou empurrá-la, mas ela não se abriu e ele então sacou seus instrumentos de arrombamento. Enfiou duas hastes finas na fechadura e as moveu até sentir um clique. Ao terminar exibiu um sorriso indicando seu sucesso e empurrou a porta.
A cripta por dentro também era bem grande e guardava muito mais tumkbas do que a primeira que eles entraram. Havia três tumbas de cada lado, além de uma porta a sua frente e uma de cada lado. Viggo dividiu o grupo, para que olhassem rápido o que havia nas portas laterais. Rodolf, Carla e Sísifo olharam na porta da direita onde viram mais uma camâra, com três tumbas. Viggo Bruno e Lidia olharam na porta da esquerda encontraram a mesma coisa que seus amigos além de uma abertura no chão. Uma rápida olhada no buraco não revelou nada além de um aposento subterrâneo, porém muito escuro para se enxergar algo.
Decidiram então seguir pelo caminho da frente e analisar a abertura no final, se houvesse chance. Ao abrir a porta central um corredor de pedra foi revelado,. O grupo rapidamente entrou no corredor em pares, protegendo Lidia, que ia no centro.
Após algumas curvas que conseguiram desorientar todos eles enxergaram uma abertura no corredor que mostrava uma sala mais ampla. Viggo e Bruno, que estavam na frente, foram os primeiros a ver camâra circular, com uma estátua no centro. A estátua usava um capuz e segurava um livro, além de alcançar cerca de dois metros e meio de altura.. Além da estátua, haviam sarcófagos ao redor da sala, encostados na parede. Bruno adentrou na camâra então Viggo viu a besteira que tinham feito.
Os doze sarcófagos se abriram, revelando zumbis e esqueletos, todos com espadas em punho e lorigas de couro rasgadas e velhas. No centro a estátua se quebrou, revelando um esqueleto com dois metros de altura, armadura metálica, porém enferrujada e quebrada em alguns pontos. o esqueleto do centro também portava uma lança e um escudo.
- Recuar! - Helios ao ver a situação pegou seu arco e começou a andar para trás. Porém Rodolf, que estava protegendo a retaguarda o empurrou para frente, não abridno passagem.
- Não recuem. Não teremos espaço para nos defender no corredor. Avancem. - Rodolf gritou de volta em resposta a Helios.
- Avançar. - Viggo também pensou em recuar, mas não teve opção ao ver Bruno andando em direção ao esqueleto do centro com suas duas espadas na mão enquanto sorria de júbilo.'




É isso ai pessoal. Esta é a parte 7, talvez no final de semana eu publique a oitava parte. Devo avisar também que o fim desta jornada se aprtoxima, mas não se preocupem, ela terminará apenas para dar inicio a uma nova aventura de Viggo, Bruno, Sísifo, Helios, Lidia, Rodolf e Carla.


Fernando del Angeles

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