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GURPS BRASIL

Seu novo ponto de encontro de RPG de uma forma descontraída e divertida.

25 de fevereiro de 2010

Noticias

Pessoal, tenho boas e más noticias.
A má é que vou encerrar as atividades do Gurps Brasil. Ultimamente tenho me desanimado com o retorno que este blog está me proporcionando, também desde dezembro que estou praticamente sozinho no blog, e podem acreditar, é dificil escrever um post por dia como estava tentando fazer. Eu sei que é um encerramento precoce, afinal são cerca de seis meses de vida.

Mas ai vem as boas noticias. Agora eu estarei escrevendo para a TAVERNA DO GOBLIN, onde eu já estava elaborando as regras de Gurps para a armadilha da semana que você já conferia aqui. Então os leitores que gostavam de meu trabalho, podem continuar acompanhando-o na taverna do goblin. Quem não gostava do meu trabalho, não deixe de conferir este site de rpg que com certeza é um dos melhores que há por ai...

O único problema é o Diário de Campanha que não publicarei lá, talvez publique por aqui, já que faltam apenas dois capitulos para encerrar.

Obrigado pelas visitas, pelos comentários e pelo apoio e vejo vocês na TAVERNA DO GOBLIN.

Fernando del Angeles

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23 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DE CAMPANHA: Novos Aliados


Aqui está a tão aguardada (será mesmo?) sétima parte do nosso Diário de Campanha . Então vão aproveitando porque o fim está próximo e tudo pode acontecer...

Episódio 7, Ano I


'A noite foi longa, apesar do sono, todos ficaram discutindo sobre a teoria de Viggo. Lidia era a que menos queria acreditar, mas no final foi convencida de que aquilo era uma possível verdade. A discussão seguinte foi sobre continuar ou não continuar na missão. Acabaram por decidir continuar, depois de muita insistência de Lidia. A dama de companhia da princesa também ficou responsável em conseguir armas e armaduras para eles com a guarda da cidade e no dia seguinte iriam conversar com Rodolf e negociar sua entrada no grupo.


Após uma bem dormida, e merecida, noite de sono, o grupo foi então à taverna do galo feliz, onde encontrariam Rodolf. O grupo ainda estava dividido em relação à entrada dele na missão, principalmente Bruno. Mas todos concordovam que era necessário mais pessoas, se quisessem continuar em frente.
Quando chegaram na taverna, Rodolf e a única mulher de seu grupo já estavam sentados no interior da taverna. Comiam um pedaço de broa e bebiam algo em uma caneca de madeira. Viggo se aproximou e sentou-se numa das cadeiras vagas e foi seguido pelo resto de seus companheiros.
- Bom dia Rodolf. - ele apenas assentiu com a cabeça para Viggo, pois estava com um pedaço do pão na boca. Após alguns comprimentos rápidos e de todos pedirem algo para o dejejum, a conversa se inicia.


- Então Viggo? Porque me chamou aqui? - Rodolf já tinha acabado seu desjejum e não esperou que Viggo terminasse o seu, ele já estava ansioso para saber se tinha valido a pena voltar até Jallar.
- Você também está tentando resgatá-la, não está? - o ranger sabia que era melhor não falar sobre a princesa, pelo menos não no meio da taverna.
- Sim, mas não sabemos por onde seguir agora...
- Nós temos uma breve noção de onde ela pode estar, tem interesse em se juntar a nós? - Viggo preferiu não contar antes de saber se ele e sua companheira se juntariam a ele. Sabia que seus companheiros estavam apreensivos com a situação. Afinal de contas não conheciam aqueles dois e, afinal de contas, o primeiro encontro não tinha sido muito agradável, mas no fundo aquele homem parecia honrado.
- Vocês vão dividir a recompensa conosco? - estava claro que o dinheiro era o principal motivo daquele homem, mas quem não se motivaria com uma grande quantia?
- Bem, fomos contratados por ela. - viggo fez um movimento de cabeça para Lidia. - Será que consegue dar a eles o mesmo que ofereceu para nós? - esta última frase foi diat para Lidia, com Viggo ainda a olhando.
- Acho que sim, cinquenta mil gondolins para cada. - Rodolf também olhava para Lidia enquanto ela falava lentamente.
- Cinquenta mil para cada! - Rodolf tinha se espantado com o valor, seu rosto sério, típico dos homens do norte, logo fez uma expressão de espanto. Sua companheira, sentada sem falar uma palavra, simplesmente ficou de boca aberta. - Nosso contratante, um nobre desta cidade, ofereceu 50 mil para todo o grupo.
- Bem, eu não respondo a nenhum nobre. Sou dama de companhia da princesa. Tenho certeza que, ao trazer a princesa de volta, o imperador aceite pagar essa quantia ou até muito mais. - nesse momento todos ficaram sérios, Lídia nunca tinha falado que não havia nenhum trato com nenhum nobre, ou mesmo com o imperador, somente a promessa de que ele ficaria agradecido.
- Quer dizer que se o imperador não quiser nos pagar nada, nos teremos nos sacrificado em vão? - Helios se levantou da mesa num sobresalto, derramando o copo de cerveja que estava em sua frente.
- Hum... Com certeza o imperador Karl ficará extremamente satisfeito e poderá dar muito mais do que eu lhes prometi. - todos olharam desconfiados para Lidia, imaginando por quanto tempo ela iria lhes esconder essa situação. -Tenho certeza que ele lhes pagará.
O clima na mesa ficou tenso por alguns instantes. Rodolf pediu uma rodada de cerveja, por um minuto eles beberam em silêncio, antes de decidir o que fariam. Eles agora tinham duas opções. Confiar em Lidia e continuar a missão, ou apenas ir embora, o que já era um opção devido a desconfiança de que a princesa teria saído de casa por vontade própria.
Depois de alguns comentários de desconfiança, principalmente de Sísifo, o grupo aceitou continuar, até mesmo Rodolf e sua amiga. Foi então a vez de Viggo contar o que eles sabiam para os novos companheiros do grupo.
Eles passaram grande parte da manhã falando sobre o que aconteceu, a invasão do grupo à cripta e o pequeno exército e como aquele homem poupou a vida deles. Também falaram sobre as desconfianças de Viggo de que aquele homem, descendente dos Greenhill, estivesse planejando algo maior.


- Então está dentro? - após horas de conversa, regada a cerveja, Viggo fez a pergunta final a Rodolf, apesar de já saber a resposta.
- Claro. - Rodolf parou e deu um gole para acabar com sua caneca de cerveja. - Partimos quando?
- Amanhã de manhã. Vamos ao cemitério, ver o que há de novo. - Viggo também deu um grande gole na sua cerveja e logo se viu ttonto, não acostumado a beber tanto quanto o homem a sua frente. - Além do mais Lidia ficou de nos conseguir armas e armaduras.
- Tudo bem, estaremos qui amnhã de manhã. - Rodolf se levantou da mesa, comprimentou a grupo se preparando para ir embora.
- Mas você não falou nada. - Bruno entrou na frente da mulher que acompanhava Rodolf.
- Não há nada para ser dito. - pela primeira vez a jovem falou e mostrou uma voz grave, quase cavernosa.
- Não sei seu nome ainda. - enquanto falava Bruno tentava impressiná-la com seus músculos, principalments os dos braços, que estavam a vista agora que ele estava sem armadura.
- Carla. - sua resposta foi acompanhada de uma frieza, mas Bruno parecia não desistir.
- Eu sou Bruno, a ruína dos dragões. Agora que a conversa acabou, quem sabe podemos beber algo, eu e você. Talvez possa lhe contar sobre a vez que eu matei dois dragões. - todos já tinham se levantado da mesa e indo em direção a saída da taverna, apenas Bruno e Carla estavam parados perto da mesa.
- Ah... adoraria. - as palavras de Carla vieram com uma gota de sarcamso.
- Era uma tarde ensolarada em Jallar, estava cavalgando pelo vale, quando, de repente, dois dragões surgiram do nada... - aparentemente Bruno não entendeu, ou fingiu que não, e continuou a descrição de sesu feitos heróicos. - ... um deles tentou me atacar com sua garra, mas conseguiu me desviar a tempo e acertei um poderoso golpe em seu peito...
- Carla, vamos. - felizmente para Carla, Rodolf a chamou e ela conseguiu se livrar de Bruno.


O grupo se separou nessa tarde. Lidia e Sísifo foram tentar conseguir armas e armaduras com a guarda da cidade, Lidia tentaria cobrar um de sesu favores. Helios e Bruno foram para a taverna 'Mulheres a noite toda', onde o sugestivo nome já explica o que fariam lá. Viggo aproveitou para descansar na casa de sua noiva. Rodolf e Carla aproveitaram o tempo na cidade para cuidar de seus cavalos e pegar suas armas no ferreiro.
No dia seguinte, ao nascer do sol, o grupo se reunia, agora contando com Rodolf e Carla. Felizmente Lidia tinha conseguido as armas e armaduras e então, aquele grupo que chegou na cidade cheios de bandagens e sangue escorrendo, pareciam um grupo de aventureiros novamente.
Por sorte a viagem até o cemitério não era longa, pois pouco assunto foi falado no caminho. Apenas Bruno tentava tirar a paciência de Carla com seus comentários, e outra vez que perguntou sobre o anão, companheiro de Rodolf. O guerreiro loiro falou que a amizade entre o anão e Atos era grande e ele prefiriu ficar com o inimigo de Bruno. Isso bastou para que Bruno ficasse feliz, pois sabia que poderia arrancar a outra mão do anão.




O cemitério estava igual à noite. Silencioso. Apenas o baruylho da cidade ao longe e os passos do grupo eram possíveis de serem escutados. Nem o barulho de metal batendo na terra era escutado, o que indicaria o trabalho do coveiro. Rapidamente o grupo andou através das tumbas e foi em direção à cripta onde, duas noites atrás, tinha encontrado a passagem secreta.
A porta da cripta estava destruída, o grupo logo entrou e viu a estátua de matela, que abriu a passagem para o subterrâneo também destruida, toda amassada, mas sem revelar sua passagem. Viggo fez um movimento de cabeça para Sísifo, que não pensou duas vezes e foi analisar o que restou da estátua amassada.
- Completamente destruída, não há como abrir. - Sísifo se afastou da estátua, balançando a cabeça negativamente.
- Parece que o coveiro tem língua grande. - Helios estava do lado de fora com seu arco na mãos, garantindo que ninguém idesejado se aproximasse.
- Vou dar uma olhada pelo cemitério, ver se encontro pegadas ou pistas. - Viggo saiu da cripta e se abaixou, começando a procurar rastros.
- Eu te ajudo. - quando Viggo olhou, Carla estava ao seu lado, procurando também.
Ao restante do grupo, restou apenas olhar e esperar que não fossem atacados ali. Demorou alguns minutos até que Viggo e Carla encontrarem algo. Primeiramente eles conversaram entre eles, apontando para o que tinham encontrado, como se discutissem sobre as possibilidades de sua descoberta. Logo depois todos se aproximaram.
- Encontramos pegadas. - Carla foi a primeira a falar, assim que todos se aproximaram.
- Muitas pegadas. - Viggo continuou, eu uma olhada para o chão e logo depois para sua esquerda. - Pelo visto a passagem pela qual entramos não é a passagem que os homens que nos atacaram usam. Estas pegadas estão vindo de outro lugar. - Viggo aopntava para o chão e todos tentavam acompanhar seu dedo, na expectativa de entender o que ele viu.
- Dá para perceber por estas pegadas, - Carla apantou para um lado diferente de onde Viggo olhava. - que alguns deles sairam carregando algo pesado. De dois em dois, como se estivessem carregando uma pessoa.
- Provavelmente nós, já que pela distância destas duas pegadas, eram os dois que carregavam o Bruno. -Viggo se agachou, tentando mostrar a distância entre as duas pegadas.
- Não vejo nada. - Bruno tentantava acompanhar a explicação.
- Bem, então você sabe por onde eles vieram? - Rodolf ignorou a explicação e foi logo ao ponto.
- Sim, me sigam. - finbalmente Viggo começou a seguir os rastros até a parte Sul do cemitério, onde a floresta de Calamena já tinha destruído o muro e avançado sobre algumas tumbas. As pegadas levavam até outra cripta, bem maior do que a primeira que entraram.
A porta desta cripta era de metal, e não de pedra como as outras. Sísifo tentou empurrá-la, mas ela não se abriu e ele então sacou seus instrumentos de arrombamento. Enfiou duas hastes finas na fechadura e as moveu até sentir um clique. Ao terminar exibiu um sorriso indicando seu sucesso e empurrou a porta.
A cripta por dentro também era bem grande e guardava muito mais tumkbas do que a primeira que eles entraram. Havia três tumbas de cada lado, além de uma porta a sua frente e uma de cada lado. Viggo dividiu o grupo, para que olhassem rápido o que havia nas portas laterais. Rodolf, Carla e Sísifo olharam na porta da direita onde viram mais uma camâra, com três tumbas. Viggo Bruno e Lidia olharam na porta da esquerda encontraram a mesma coisa que seus amigos além de uma abertura no chão. Uma rápida olhada no buraco não revelou nada além de um aposento subterrâneo, porém muito escuro para se enxergar algo.
Decidiram então seguir pelo caminho da frente e analisar a abertura no final, se houvesse chance. Ao abrir a porta central um corredor de pedra foi revelado,. O grupo rapidamente entrou no corredor em pares, protegendo Lidia, que ia no centro.
Após algumas curvas que conseguiram desorientar todos eles enxergaram uma abertura no corredor que mostrava uma sala mais ampla. Viggo e Bruno, que estavam na frente, foram os primeiros a ver camâra circular, com uma estátua no centro. A estátua usava um capuz e segurava um livro, além de alcançar cerca de dois metros e meio de altura.. Além da estátua, haviam sarcófagos ao redor da sala, encostados na parede. Bruno adentrou na camâra então Viggo viu a besteira que tinham feito.
Os doze sarcófagos se abriram, revelando zumbis e esqueletos, todos com espadas em punho e lorigas de couro rasgadas e velhas. No centro a estátua se quebrou, revelando um esqueleto com dois metros de altura, armadura metálica, porém enferrujada e quebrada em alguns pontos. o esqueleto do centro também portava uma lança e um escudo.
- Recuar! - Helios ao ver a situação pegou seu arco e começou a andar para trás. Porém Rodolf, que estava protegendo a retaguarda o empurrou para frente, não abridno passagem.
- Não recuem. Não teremos espaço para nos defender no corredor. Avancem. - Rodolf gritou de volta em resposta a Helios.
- Avançar. - Viggo também pensou em recuar, mas não teve opção ao ver Bruno andando em direção ao esqueleto do centro com suas duas espadas na mão enquanto sorria de júbilo.'




É isso ai pessoal. Esta é a parte 7, talvez no final de semana eu publique a oitava parte. Devo avisar também que o fim desta jornada se aprtoxima, mas não se preocupem, ela terminará apenas para dar inicio a uma nova aventura de Viggo, Bruno, Sísifo, Helios, Lidia, Rodolf e Carla.


Fernando del Angeles

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22 de fevereiro de 2010

FILMES INSPIRADORES: Como unir um grupo


Aproveitei o tempo livre no carnaval para ver alguns filmes que ainda não tinha visto. Entre eles tinha 'O reino proibido' e '13° guerreiro' (este último já tinha visto, só queria rever), e vendo estes dois filmes me deparei com uma temática do rpg empregada de duas formas diferentes. E que temática é essa, a união de pessoas diferentes em um grupo.



Já fazia um tempo que eu queria ver o Reino proibido, afinal de contas é Jet Li e Jackie Chan no mesmo filme. Sabia que o filme era estilo chambarra, com chineses voadores e golpes impossíveis. Mas me decepcionei muito. Para resumir, o filme é ruim, não percam seu tempo vendo-o. Mas o pior de tudo é ver como o grupo é formado.
O primeiro é um jovem americano que recebe um bastão de um chines e tem que entrega-lo ao seu dono, assim é transportado para a China antiga e encontra um mestre bêbado (Jackie Chan) que o ajuda a se livrar de uns guardas. Depois eles vão à um bar onde são atacados por guardas e uma jovem misteriosa os ajuda, no final das contas ela tem a mesma missão que eles e se junta. No meio do caminho são atacados por um monge (Jet Li), que depois vê que eles tem a mesma missão e se junta a eles.




Pronto, o grupo está junto. Acho que nem em minhas piores narrações eu fiz o grupo se juntar de uma forma tão forçada. Tá já fiz o cara pedindo ajuda na taverna, mas não foi tão forçado como a deste filme.


Por outro lado temos O 13° Guerreiro com Antonio Banderas, acho que este filme é de 2001, mas é muito bom. Nele, Antonio Banderas é um Arabe que se junta a um grupo de nórdicos para salvar uma vila de misteriosas criaturas que atacam com a neblina.




O interessante é que apesar de unir 13 pessoas, eu não acho a forma como ocorre forçada. Eles estão celebrando o funeral de um rei, quando chega uma embarcação pedidno ajuda ao filho do rei, o filho do rei então chama o oráculo para ver o que ele deve fazer. Ela então diz que esse mal deve ser combatido por 13 guerreiros e começa a descrever cada guerreiro e eles vão se apresentando. No final o 13° guerreiro devreria ser alguém de terras distantes. É ai que entra o árabe, os 13 então partem para a vila que esta sendo atacada.
Pronto, simples, funcional e ao meu ver, não é forçado. É simples, poderia ser mais desenvolvido, mas não é forçado.




O mestre deve ter cuidado como ele forma seus grupos. Um grupo que se juntou de forma casual pode se romper fácil. Enquanto um grupo que se formou por laços fortes se mantém juntos até o fim.


Post curtinho, parece ser mais uma dica de GM, mas tudo bem. POr fim não deixem de ver o 13° guerreiro. Se puderem leiam o livro que inspirou o filme 'Devoradores de Mortos' de Michael Crichton, o mesmo de Jurassic Park e Linha do tempo (livro foda).
Ainda não li o devoradores de mortos, mas é minha próxima leitura. Tenho quase certeza que é um bom livro.


Fernando del Angeles

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REGRAS DA CASA: Armadilha Compulsão


Mais uma armadilha criada pelo goblin com regras para Gurps criadas por nós do GURPS BRASIL. Atrsou um pouco, mas teve carnaval... sabe como é que é...

'A coluna armadilhas da semana tem o prazer de apresentar seu pior inimigo “uma porta” esperando apenas um célere empurrão, esta representa um sério obstáculo ou mesmo um perigo mortal. Hoje, iremos tratar de uma armadilha especifica para se usar em salas mais apertadas e portas sendo geralmente empregadas como obstáculos, mas nada as impede de se tornarem desafios específicos:


Descrição: Você sente o cheiro do sangue que escorre pelas paredes do pequeno hotel, o assoalho envelhecido de madeira já côncava está encharcado, parece que os corpos foram arrastados e suas marcas o levam até uma das portas do corredor mais a sul, você então olha pela brecha entre aberta, o local está escuro e pode-se ouvir um sussurro, alguém ainda vivo parece estar gemendo, agonizando.


Funcionamento: A porta entre aberta tenta trazer um pouco de segurança ao personagem que explora o local, ao empurrá-la dois pedaços de fio previamente preparados se tocam e ascendem à lâmpada da sala por um breve instante que é suficiente para ativar o gatilho. Essa lâmpada foi perfurada próxima a parte metálica do bulbo (uma lâmpada incandescente de tamanho grande) sem, contudo desmantelar os filamentos que a fazem produzir luz e no seu interior foi injetado cerca de 200ml de gasolina ou outro combustível similar, assim quando a energia elétrica perpassa os filamentos até a pequena resistência no seu interior uma explosão acontece e o liquido flamejante é dispersado na área.


Essa armadilha funciona extremamente bem em campanhas modernistas, punk gótico ou mesmo sendo adaptada para a primeira/segunda guerra mundial, devemos atentar para as inúmeras possibilidades aqui presentes, que tal adicionar um carpete ensopado de combustível no corredor ou um barril de pólvora no estoque de uma fabrica ilegal de munição. Além disso, o que frustraria mais ainda o personagem é se o som ouvido na verdade fosse o de um gravador de fita embaixo das cobertas, dando aquele clima de “ele escapou”.


Se em sua campanha você utiliza um vilão com conhecimentos de química mais avançados e acesso a alguma equipamento, esse poderia ser na verdade o mote do personagem atuando como uma espécie de incendiário-terrorista, recomendo que assistam o episódio número dois “Compulsão” (compulsion) da segunda temporada de Mentes Criminosas (Criminal Mind’s). Não, não vá colocar NAPALM na lâmpada, esse material em contato com o ar é extremamente inflamável e você nunca vai conseguir explicar como aquilo foi parar naquele local.


Essa mesma armadilha pode ser utilizada para se livrar de provas de um crime, numa campanha voltada à investigação e ainda poderia ser um obstáculo quase mortal em uma sala muito apertada ou num local com vazamento de gás. Esta é uma armadilha bem versátil, podendo ser adaptada em janelas, dutos de ar e até em geladeiras … sim eu já fiz uma com uma geladeira cheia de gasolina e posso garantir que é lindo … não, não façam isso estamos falando de RPG não de vida real e se aparecer no “Datena” algo parecido vão colocar a culpa em mim e desde já estou me eximindo de culpa.'


REGRAS GURPS:
Percepção: Visão -6 para perceber uma das pontas do fio que está na parte superior da porta
Gatilho: Um personagem empurra a porta
Ataque: Ataque em área (4 metros)
Dano contínuo (intervalo 1 segundo)
Fragmentação (1D)
Alvo: Todas as criaturas dentro da área
Esquiva: -5
Dano: 4D (fogo)
Contra medidas: Um personagem pode fazer um teste de armadilhas -2 e desarmar a armadilha, utilizando o cabo de um pente, uma faca com cabo emborrachado, ou qualquer haste não metálica disposição usada para dobrar a ponta do fio antes de abrir a porta


Estas armadilhas do goblin são muito boas mesmo. Espero que eles continuem criando estas boas armadilhas para que eu possa publicar com as regras de Gurps


Fernando del Angeles

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20 de fevereiro de 2010

PERSONAGEM DA SEMANA: Sherlock Holmes


Já estava para escrever sobre este personagem há algum tempinho, mas decidi fazer primeiro o Indiana Jones. Então hoje vamos de Sherlock Holmes, porém inspirado no filme que estreiou recentemente.
Nem demorou tanto do último personagem da semana para este.

Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica, criado por sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do séc XIX e inicio do XX, que ficou conhecido por sauas capacidades dedutivas e lógicas. Porém no filme recente, Holmes também tem grande habilidade física.




Não conheço as obras originais de Sir Arthur Conan Doyle, na verdade nunca m interessei por seu personagem. Mas esse filme me chamou a atenção, por ser uma releitura do clássico, uma tentativa de mordenizar um personagem já tão usado no passado.


SHERLOCK HOLMES




Segundo alguns indícios, Holmes nasceu em 6 de Janeiro de 1854 , filho de um agricultor e de uma mãe de origem francesa, pois sua avó era filha do pintor Horace Vernet.Após os seus estudos, o jovem Sherlock Holmes instala-se como detetive em Londres, onde divide um apartamento em Baker Street com um médico que acabara de voltar do Afeganistão, John H.Watson, que se torna o biógrafo de Holmes.
Holmes costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. Doyle descreve um personagem como uma pessoa sem defeitos, apesar de Holmes apresentar alguns.
Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson diz que a máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.
Orgulhoso, parece dominar vários assuntos sem Doyle descrever seus estudos. Holmes apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de boxe.
Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como Geografia, História, Química, Geologia, Línguas, etc.


Uma curiosidade que acabei descobrindo no wikipedia é que o Dr. House, da serie House M.D., serie que sou grande fã, é inpspirado em Sherlock Holmes. Ele é o chefe da ala de diagnósticos que utiliza lógica dedutiva para desvendar as mentiras de seus pacientes. House costuma sempre dizer "Todo mundo mente". As semelhanças entre Holmes e House são muitas: o homem que atirou em House se chama Moriarty, maior inimigo de Holmes, House também é viciado, também tem gosto pela música e mora no
número 221.


ST 13 ___HP: 18 ___Vel: 6,25 ___Esq: 10
DX 13 ___FdV:14 ___Des: 6 ___Ap:XX
IQ 14 ___Per:16 ___CB:39Kg __Bl:XX
HT 12 ___FP: 14 ___Gdp:1d __ Bal:2d


VANTAGENS
Atraente
Carisma +2
Reputação +3 (investigador renomado)
Ambidestria
Saudável
Reflexos em combate
Hipoalgia
Audácia
Aliados (Scotland Yard)
Aliado (Dr. Watson)




DESVANTAGENS
Excesso de confiança
Curiosidade
Temeridade
Viciado em trabalho


PECULIARIEDADES
Necessidade em importunar Watson
Luxúria
Fuma cachimbo
Gosta de boxe


PERÍCIAS
Rastreamento 13
Investigação 16
Armas de fogo 14
Bastão 14
Espada Curta 14
Boxe 15
Briga 16
Lábia 13
Furtividade 13
Salto 13
Quimica 14
Fisica 14
História 12
1° socorros 14
Medicina 14
Geografia 12
Violino 14


Só para finalizar, nesta nova versão, não mostra o vicio de Holmes pela cocaína, pelo menos não me lembro, e também não mostra sua habilidade com o violino, apesar de mostra-lo com o instrumento na mão, dedilhando algumas notas. Quando cabaei de ver o filme fiquei chateado de não ter a frase tipia de Holmes: 'Elementar meu caro Watson.', mas também descobri que esta frase foi usada nos teatros, não tendo menção a ela nos livros originais.




Minhas idéias para personagem da semana estão escassos no momento. Até tenho umas idéias, mas tenho que terminar de ler um livro antes. Então quero que vocês deixem sugestões. Com sugestões, talvez, não tenha um hiato até o próximo personagem da semana.


Fernando del Angeles

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19 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DE CAMPANHA: Descanso enfim


Bem vindos a parte 6. Finalmente estou me aproximando da narração, assim não vou ficar tão enrolado para escrever dois diários de campanha de uma só vez. Espero que alguém esteja lendo, já que não há comentários, mas de quaqluer forma não tenho nada melhor para fazer, então vamos escrever essa budega.

Episódio 6 Ano I


'- Já chega! Você venceu. Lutou muito bem. - o líder loiro guardou sua arma na cintura, olhou para o anão, para que ele não fizesse mais nenhuma atitude burra. - Podem seguir caminho.
- Espere. - Viggo se colocou ao lado do cavalo. - Vamos conversar. Se foram até o cemitério é porque estão numa missão semlehante à nossa. E como podem ver, não fomos muito bem sucedidos. Quem sabe não podemos nos ajudar. - os dois sorriram, vendo que teriam muito a lucrar com aquela conversa.


Apesar de os dois grupos irem para Jallar, eles não trocaram uma única palavra no caminho. Apesar de uma provável aliança entre os dois grupos, eles andavam separados, com seus membros conversando entre si e com dúvidas a respeito do que aconteceria nos próximos dias.
- Não concordo com essa decisão. Serão mais para dividir a recompensa. - apesar de falar baixo, Bruno colocava uma grande força nas suas palavras.
- Porém, não sei se vocês se lembram, mas eles possuem uma vintena de homens, talvez mais. - Viggo tentava acalmar seu grupo, mostrando que seria necessário ter mais pessoas com eles. - Só nós não seremos capazes de derruba-los, mas há muita coisa ainda para se discutir.
- Como o que? - o elfo também não estava confortável com a situação, mas não tinha se manifestado até então.
- Se vamos fazer mesmo essa missão. - todos olharam incrédulos para Viggo, surpresos em ver que ele desistia tão rápido.
- Mas vocês...
- Viggo tem razão! - Sísifo falou mais alto para cortar a voz de Lídia que não entendi o porque de desistir. - Porque iríamos resgatar alguém que não quer ser salva? - mais uma vez todos ficaram surpresos, exceto por Viggo que esboçou um pequeno sorrisso.
- Então você pensou no mesmo que eu? - Viggo agora mostrava um sorriso de orgulho em seu rosto, pensou que sua teoria seria apenas algo que sua mente queria que ele pensasse, depois de tanto tempo desmaiado, tentando evitar um novo confronto, mas parece que outra pessoa também tinha pensando como ele.
- Quando aqueles homens nos atacaram no subsolo da cripta eu juntei as peças. Só não falei nada porque afinal de contas nossa missão era encontrá-la, se ela não quisesse voltar era problema dela e do imperador. - Sísifo e Viggo mantinham a conversa com um clema de mistério e o restante do grupo não entendia o que estava se passando.
Já estavam bem próximos dos muros brancos da cidadela e, antes de explicar sua teoria, Viggo apertou o passo para se aproximar do outro grupo.
- Rodolf! - o líder do outro grupo se virou, sem mudar a direção de seu cavalo e ao ver Viggo correndo em sua direção ele parou o cavalo. - Vamos deixar nossa conversa para amanhã. tenho algo a resolver com meus companheiros.
- Tudo bem. Também tenho que ter uma conversa no meu grupo. - essa última frase foi dita em direção ao anão.
- Nos encontramos na taverna do Galo Feliz. Conhece?
- Sim, então amanhã, hum, desjejum? - Rodolf já estava fazendo seu cavalo andar novamente em direção a entrada da cidadela.
- Tudo bem. Até lá! - Viggo ficou olhando a poeira dos dois cavalos com eles levantando. Por sorte eles tinham deixado um cavalo com eles, assim seria mais fácil se movimentar na cidade.
- Não sei se foi uma boa idéia deixar Rodolf e seus companheiros irem. Afinal de contas não temos nenhum dienheiro. Como vamos passar a noite na cidade. Preciso de comer algo e com certeza preciso de uma boa cerveja. - Helios era o primeiro a chegar perto de Viggo.
- Fique tranquilo elfo. Tem uma familia nesta cidade que pode nos dar abrigo esta noite. São amigos de meu pai.




O sol já estava quase se pondo quando chegaram em frente a uma loja de tapetes e peles. Era uma loja simples e pequena, mas tinha uma boa quantidade de mercadoria. Na entrada era possível ver uma jovem, cabelos negros e bem cuidados, olhos castanhos e brilhantes, suas roupas eram simples, sua saia tinha um remendo próximo ao joelho. Mas apesar de sua simplicidade, a garota era linda.
- Olá, Boa tarde jovem senhorita. - Bruno trinha tomado a frente e conversava com a bela jovem.
- Boa tarde. Em que posso ajudá-lo. - ela tinha uma voz doce e, apesar da simplicidade que ela exibia ela falava muito bem.
- Estou olhando as belezas de sua loja. - ela notou que Bruno estava olhando diretamente para ela, mais precisamente para suas pernas que apareciam sobre o vestido que ia até os joelhos.
- Sim, mas deixe eu te mostrar uma bela capa de bisão. - a jovem notou que o gigante olhava diretamente para ela, mas não poderia destratar um possível comprador.
Viggo olhava com diversão do lado de fora, mas quando a jovem se virou para pegar a capa ela viu Viggo na porta e saiu correndo em sua direção.
- Viggo, quanto tempo. - a moça agora estava enroscada no pesoço do ranger. Viggo não teve opção a não ser retribuir o abraço enquanto apresentava um sorriso sem graça.
- Então vocês se conhecem? - o guerreiro mostrava sua decepção ao ver a jovem abraçada com Viggo.
- Sim, claro que nos conhecemos. Ele é meu noivo. - todo o grupo ficou surpreso ao ver a bela jovem e imaginá-la como noiva de Viggo. Afinal de contas, o ranger tinha vivido toda a sua vida na floresta de Calamena.
- A familia dela á amiga de Djarak, o homem que me criou, meu pai. E eu vinha algumas vezes na cidade comprar suprimentos e tudo o que fosse necessário para nossa vida na floresta. Sempre que vinha ficava aqui na casa deles. - Viggo estava claramente envergonhado pela situação. - Esta é Clara.
- Eu sou Bruno. - o guerreiro quebrou o silência e estendeu a mão para pegar a fina mão de Clara e leva-la a sua boca para beijar.


Após as devidas apresentações, Viggo perguntou pelo pai de Clara e ela os levou para sua casa que ficava nos fundos da loja. Assim como a loja, a casa era simples, sem luxo, mas muito bem cuidada e limpa. A dona da casa estava na cozinha preparando a janta quando foi surpreendida pelo grupo que estava na sua sala. Mas ficou feliz em ver que era Viggo. Logo o dono da casa foi chamado para receber as visitas.
- Viggo, faz muito tempo que você não vem aqui. - ele era um homem baixo, com cabelos grisalhos, ligeiramente gordo e com mãos calejadas. - Pelo visto vejo que precisa de alguma ajuda. Vocês estão feridos, e parecem que não tem uma boa refeição à algum tempo.
- Examente Sr. Sand. Estamos em uma missão, infelizmente não fomos bem sucedidos no último combate. Vim lhe pedir abrigo por esat noite, e quem sabe um prato quante. - Viggo estava envergonhado em mostrar sua derrota, mas era algo necessário para que continuassem sua jornada.
O Sr. Sand ficou feliz em poder ajudar Viggo, mostrou onde poderiam dormir. Infelizmente o espaço não era grande e todos teriam que dormir no depósito, por sorte havia várias peles que serveriam para deixar o chão menos duro. A janta demorou um pouco mais a ser preparada, já que foi necessário mais comida. Mas logo todos estavam feliz e com a barriga cheia.
- Então vocês estão em algum tipo de missão. Mas pelo visto é algo perigoso, afinal de contas foram bem feridos. - o dono da casa estava fumando seu cachimbo. Ele esperava que fosse algo grandioso, afinal o homem que ele receberá em casa seria seu futuro genro.
- Era uma tarde ensolarada em Jallar. - o sr. Sand esperava uma resposta de Viggo, mas Bruno foi mais rápido com sua história. - Estavamos andando em uma planicie, quando avistamos dois dragões. Eles nos atacaram com ferocidade, mas felizmente, eu consegui derrubar os dois. - por um instante Clara e seu pai ficaram olhando para Bruno, tentando ver se havia alguma verdade em suas palavras.
- Bem, sr Sand. Nós vamos discutir algumas coisas a respeito de nossa campanha. Amanhã partiremos cedo, não vamos o incomodar mais. Se o sr. puder nos dar um pouco de privacidade. - Viggo estava esperando ficarem sozinhos para discutir suas futuras ações, afinal, ninguém na cidade sabia que a princesa tinha sido sequestrada.
- Claro Viggo. Boa sorte para vocês, mas lembre-se de voltar aqui quando terminar. Temos que preparar seu casamento. Espero que consigo uma boa riqueza em sua missão. - o sr Sand estava feliz em ver que Viggo estava em algo importante, já que assim ele poderia conseguir alguma riqueza e dar uma boa condição para sua filha.


O dono da casa saiu do depósito, deixabndo o grupo sozinho. Todos sentaram, se acomodando entre tapeçarias e peles, afim de ver o que Viggo tinha descoberto.
- A princesa não foi sequestrada. Ela saiu por livre e espontânea vontade. - Viggo foi direto ao ponto, sem rodeios, o que deixou o grupo perplexo.
- Como você pode dizer isso? - Lidia era com certeza a que menos acreditava no que Viggo tinha dito. - Que provas você tem?
- Vamos começar então. Primeiro, todos sabem que é impossível entrar no castelo sem ser percebido, eu mesmo vi isso quando você me levou lá para investigar o quarto da princesa. Mas até ai tudo bem, era concebível que alguém poderia invadir o castelo. - Viggo deu uma parada para respirar e viu que Lidia estava com uma cara de poucos amigos, mas mesmo assim prosseguiu. - Segundo, quando chegamos no cemitério, encontrei pegadas femininas que pareciam estar pulando para mexer no braço metálico que abria a passagem secreta.
- Sim e daí?
- E daí que ela abriu passagem. Se aquelas pegadas forem mesmo da princesa, como acho que são, ele entrou porque quis, e não forçada, senão ela não abriria a passagem. - Viggo parou mais um instante, para ver como o grupo digiria a informação. Helios balançava a a cabeça afirmativamente, enquanto Bruno tentava olhar para o decote de Lidia e Sísifo apenas sorria. - Além do mais, o coveiro falou que aquela cripta pertencia a família Greenhill. Felizmente conheço esse nome. Pelo que eu sei, está era a familia dona das terras onde hoje está Jallar, suas terras foram requisitadas pelo imperador e em troca eles receberam terras em outro lugar.
- Até agora o que você falou tem sentido, mas o que a familia Grennhill tem a ver com isso. - Lidia parecia estar entendendo, apesar de não entender o porque de sua amiga fugir assim.
- Bem, aquele homem que nos atacou era da família Greenhill. - Viggo viu a expressão de perplexidade em seus compenheiros e decidiu explicar então. - Ele disse que estavamos invadindo aquela cripta. Apenas o dono de algo pode dizer se estamos invadindo ou não. A minha teoria é a seguinte: De algum modo aquele homem conseguiu seduzir a princesa, o pai dela nunca aceitaria o romance por isso ela fugiu. E ele seria muito beneficiado com essa relação com a princesa. Talvez ele queira a terra de sua familia de volta, ou talvez ele esteja preparando algo maior. Já que ele esta juntando um pequeno exército. Aposto que aquela vintena de homens eram apenas a guarda pessoal dele.
A noite foi longa, apesar do sono, todos ficaram discutindo sobre a teoria de Viggo. Lidia era a que menos queria acreditar, mas no final foi convencida de que aquilo era uma possível verdade. A discussão seguinte foi sobre continuar ou não continuar na missão. Acabaram por decidir continuar, depois de muita insistência de Lidia. A dama de companhia da princesa também ficou responsável em conseguir armas e armaduras para eles com a guarda da cidade e no dia seguinte iriam conversar com Rodolf e negociar sua entrada no grupo.'


Vou encerrando por aqui a sexta parte para que não fique muito longo. espero que vocês comentem criticando, elogiando, dando idéias e em breve a sétima parte será publicada por aqui.


Fernando del Angeles

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18 de fevereiro de 2010

DICA DE GM: Improvisação


O que é improvisação? E sua relação no RPG? Qual sua importância?
Desculpem não ter escrito durante esse período de carnaval. Mas é que, apesar de ficar em casa eu não estava com muita vontade de escrever. Mas agora as coisas já voltram ao normal e estou cheio de idéias. Uma delas é esta.

O que é improvisação?
"É o discurso, poesia ou trecho musical proferido, feito ou executado sem preparação."
A arte to improviso é algo totalmente necessário para os jogadores e mestres de rpg. Mas porque? Sempre que tenho que dizer o que rpg eu digo que é um tipo de teatro de improviso. Afinal de contas é o que fazemos em todos os jogos. Ninguém traz suas falas e reações prontas.


O improviso é algo inerente ao jogo de rpg, acho impossível ter rpg sem improviso. É certo que nem todos tem essa grande habilidade. Mas nada que a prática não resolva. Porém, quem deve ter a melhor habilidade de improvisação é o mestre.
O mestre até tem algumas anotações gerais do que vai acontecer numa campanha, algumas fichas, que podem ser complementadas com decrição de persoanlidade de cada NPC. Mas o mestre não sabe como os jogadores vão reagir com cada NPC ou cada situação. Assim ele não deve estipular todo um limite de ação para os personagens que ele irá interpretar.
Se o mestre já definir o que cada NPc irá falar a coisa fica como jogos de video game onde você tenta falar com as pessoas da rua e elas não tem respondem, ou respondem uma frase única. Cada pessoa do jogo deve ter uma personalidade diferente, uma ação diferente. E isso vai depender do poder de improvisação do mestre.




Outro exemplo clássico, que já deve ter acontecendo com todo mundo, é quando os jogadores ignoram por completo a narração preparada pelo mestre e seguem por um caminho completamente diferente. Ou até mesmo quando o mestre prepara um grande combate, imaginando que ele irá durar pelo menos metade da sessão de jogo e os herois o matam com apenas um golpe.
O que fazer nesses casos? Dar a narração encerrada por ali? Com uma hora de jogo?
Isso é com certeza uma falta de respeito com os jogadores que deixaram de fazer outras coisas para estar ali jogando.
Mas ai você fala: 'Azar o deles, eles deveriam ter seguido minha narração!'. Se o rpg de mesa fosse para seguir uma linha já pronta, o pessoal jogaria rpg de video game. Como disse acima o mestre deve ter a melhor habilidade de improvisação de todos, para justamente, conseguir levar uma campanha sem nenhuma preparação.


Os jogadores decidiram não entrar na dungeon e foram para a taverna beber? Onde é essa taverna? Que tipos de pessoas a frequentam?
Pode ter alguma confusão nessa taverna, fazendo com que os jogadores entrem em combate. Ou alguém entra pedindo ajuda, dizendo que algum familiar/ente querido foi sequestrado por monstros e estes entraram numa gruta (viu já dá para reaproveitar aquela dungeon que você tinha feito), ou aparece alguém contratando um grupo de aventureiros para outra missão (ou até mesmo a missão que já estava pronta).
Não é tão dificil mestrar de improviso. Normalmente eu preparo as narrações, mas já aconteceu de eu mesmo mudar tudo na hora, dependendo de alguma nova ideia que surgiu, ou alguma ação dos jogadores.
Até mesmo cansei de levar narrações sem nenhuma preparação sem que as narrações ficassem ruins. Muitas vezes até ficavam muito boas.




O improviso é totalmente necessário para os jogadores de rpg, principalmente mestres. Se você não tem onfiança em sua capacidade de improvisação, não tente mestrar logo de cara, jogue um pouco, isso irá melhorar sua capacidade.
Outra coisa que melhora seu improviso é o conhecimento. Você será capaz de ter outras idéias se lembrar de algum filme, quadrinho, livro etc e tal. Mas é claro que não adianta copiar, a grande sacada é se inspirar. Isso já foi discutido em outra sacada é se inspirar.
Isso já foi descutido em uma DICA DE GM:(RE)APROVEITANDO IDÉIAS.


No Youtube é fácil encontrar videos dos 'barbixas 'e seus jogos de improviso, como só perguntas e o jogo do troca. este é um tipo de teatro que tem surgido, seria como teatro de improviso. Procurem no youtube e vocês irão ter ideía de improvisação.
O mestre do grupo, vendo que seu grupo não improvisa tão bem, poderia realizar alguns jogos destes com seu grupo.




Cada um tem seu jeito de improvisar, alguns preparam uma narração totalmente nova, outros tentam trazer o jogo de volta para o que foi preparado. Vocês, como fazem quando os jogadores saem do que foi preparado? Como fazem para continuar a narração?


Só para constar, esse post foi feito de improviso. Qualquer erro e falta de apronfudamente nas idéias não é mero acaso. O improviso e suas utilidades serão discutidos em posts futuros... ou não!



Fernando del Angeles

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