Páginas

GURPS BRASIL

Seu novo ponto de encontro de RPG de uma forma descontraída e divertida.

19 de fevereiro de 2010

DIÁRIO DE CAMPANHA: Descanso enfim


Bem vindos a parte 6. Finalmente estou me aproximando da narração, assim não vou ficar tão enrolado para escrever dois diários de campanha de uma só vez. Espero que alguém esteja lendo, já que não há comentários, mas de quaqluer forma não tenho nada melhor para fazer, então vamos escrever essa budega.

Episódio 6 Ano I


'- Já chega! Você venceu. Lutou muito bem. - o líder loiro guardou sua arma na cintura, olhou para o anão, para que ele não fizesse mais nenhuma atitude burra. - Podem seguir caminho.
- Espere. - Viggo se colocou ao lado do cavalo. - Vamos conversar. Se foram até o cemitério é porque estão numa missão semlehante à nossa. E como podem ver, não fomos muito bem sucedidos. Quem sabe não podemos nos ajudar. - os dois sorriram, vendo que teriam muito a lucrar com aquela conversa.


Apesar de os dois grupos irem para Jallar, eles não trocaram uma única palavra no caminho. Apesar de uma provável aliança entre os dois grupos, eles andavam separados, com seus membros conversando entre si e com dúvidas a respeito do que aconteceria nos próximos dias.
- Não concordo com essa decisão. Serão mais para dividir a recompensa. - apesar de falar baixo, Bruno colocava uma grande força nas suas palavras.
- Porém, não sei se vocês se lembram, mas eles possuem uma vintena de homens, talvez mais. - Viggo tentava acalmar seu grupo, mostrando que seria necessário ter mais pessoas com eles. - Só nós não seremos capazes de derruba-los, mas há muita coisa ainda para se discutir.
- Como o que? - o elfo também não estava confortável com a situação, mas não tinha se manifestado até então.
- Se vamos fazer mesmo essa missão. - todos olharam incrédulos para Viggo, surpresos em ver que ele desistia tão rápido.
- Mas vocês...
- Viggo tem razão! - Sísifo falou mais alto para cortar a voz de Lídia que não entendi o porque de desistir. - Porque iríamos resgatar alguém que não quer ser salva? - mais uma vez todos ficaram surpresos, exceto por Viggo que esboçou um pequeno sorrisso.
- Então você pensou no mesmo que eu? - Viggo agora mostrava um sorriso de orgulho em seu rosto, pensou que sua teoria seria apenas algo que sua mente queria que ele pensasse, depois de tanto tempo desmaiado, tentando evitar um novo confronto, mas parece que outra pessoa também tinha pensando como ele.
- Quando aqueles homens nos atacaram no subsolo da cripta eu juntei as peças. Só não falei nada porque afinal de contas nossa missão era encontrá-la, se ela não quisesse voltar era problema dela e do imperador. - Sísifo e Viggo mantinham a conversa com um clema de mistério e o restante do grupo não entendia o que estava se passando.
Já estavam bem próximos dos muros brancos da cidadela e, antes de explicar sua teoria, Viggo apertou o passo para se aproximar do outro grupo.
- Rodolf! - o líder do outro grupo se virou, sem mudar a direção de seu cavalo e ao ver Viggo correndo em sua direção ele parou o cavalo. - Vamos deixar nossa conversa para amanhã. tenho algo a resolver com meus companheiros.
- Tudo bem. Também tenho que ter uma conversa no meu grupo. - essa última frase foi dita em direção ao anão.
- Nos encontramos na taverna do Galo Feliz. Conhece?
- Sim, então amanhã, hum, desjejum? - Rodolf já estava fazendo seu cavalo andar novamente em direção a entrada da cidadela.
- Tudo bem. Até lá! - Viggo ficou olhando a poeira dos dois cavalos com eles levantando. Por sorte eles tinham deixado um cavalo com eles, assim seria mais fácil se movimentar na cidade.
- Não sei se foi uma boa idéia deixar Rodolf e seus companheiros irem. Afinal de contas não temos nenhum dienheiro. Como vamos passar a noite na cidade. Preciso de comer algo e com certeza preciso de uma boa cerveja. - Helios era o primeiro a chegar perto de Viggo.
- Fique tranquilo elfo. Tem uma familia nesta cidade que pode nos dar abrigo esta noite. São amigos de meu pai.




O sol já estava quase se pondo quando chegaram em frente a uma loja de tapetes e peles. Era uma loja simples e pequena, mas tinha uma boa quantidade de mercadoria. Na entrada era possível ver uma jovem, cabelos negros e bem cuidados, olhos castanhos e brilhantes, suas roupas eram simples, sua saia tinha um remendo próximo ao joelho. Mas apesar de sua simplicidade, a garota era linda.
- Olá, Boa tarde jovem senhorita. - Bruno trinha tomado a frente e conversava com a bela jovem.
- Boa tarde. Em que posso ajudá-lo. - ela tinha uma voz doce e, apesar da simplicidade que ela exibia ela falava muito bem.
- Estou olhando as belezas de sua loja. - ela notou que Bruno estava olhando diretamente para ela, mais precisamente para suas pernas que apareciam sobre o vestido que ia até os joelhos.
- Sim, mas deixe eu te mostrar uma bela capa de bisão. - a jovem notou que o gigante olhava diretamente para ela, mas não poderia destratar um possível comprador.
Viggo olhava com diversão do lado de fora, mas quando a jovem se virou para pegar a capa ela viu Viggo na porta e saiu correndo em sua direção.
- Viggo, quanto tempo. - a moça agora estava enroscada no pesoço do ranger. Viggo não teve opção a não ser retribuir o abraço enquanto apresentava um sorriso sem graça.
- Então vocês se conhecem? - o guerreiro mostrava sua decepção ao ver a jovem abraçada com Viggo.
- Sim, claro que nos conhecemos. Ele é meu noivo. - todo o grupo ficou surpreso ao ver a bela jovem e imaginá-la como noiva de Viggo. Afinal de contas, o ranger tinha vivido toda a sua vida na floresta de Calamena.
- A familia dela á amiga de Djarak, o homem que me criou, meu pai. E eu vinha algumas vezes na cidade comprar suprimentos e tudo o que fosse necessário para nossa vida na floresta. Sempre que vinha ficava aqui na casa deles. - Viggo estava claramente envergonhado pela situação. - Esta é Clara.
- Eu sou Bruno. - o guerreiro quebrou o silência e estendeu a mão para pegar a fina mão de Clara e leva-la a sua boca para beijar.


Após as devidas apresentações, Viggo perguntou pelo pai de Clara e ela os levou para sua casa que ficava nos fundos da loja. Assim como a loja, a casa era simples, sem luxo, mas muito bem cuidada e limpa. A dona da casa estava na cozinha preparando a janta quando foi surpreendida pelo grupo que estava na sua sala. Mas ficou feliz em ver que era Viggo. Logo o dono da casa foi chamado para receber as visitas.
- Viggo, faz muito tempo que você não vem aqui. - ele era um homem baixo, com cabelos grisalhos, ligeiramente gordo e com mãos calejadas. - Pelo visto vejo que precisa de alguma ajuda. Vocês estão feridos, e parecem que não tem uma boa refeição à algum tempo.
- Examente Sr. Sand. Estamos em uma missão, infelizmente não fomos bem sucedidos no último combate. Vim lhe pedir abrigo por esat noite, e quem sabe um prato quante. - Viggo estava envergonhado em mostrar sua derrota, mas era algo necessário para que continuassem sua jornada.
O Sr. Sand ficou feliz em poder ajudar Viggo, mostrou onde poderiam dormir. Infelizmente o espaço não era grande e todos teriam que dormir no depósito, por sorte havia várias peles que serveriam para deixar o chão menos duro. A janta demorou um pouco mais a ser preparada, já que foi necessário mais comida. Mas logo todos estavam feliz e com a barriga cheia.
- Então vocês estão em algum tipo de missão. Mas pelo visto é algo perigoso, afinal de contas foram bem feridos. - o dono da casa estava fumando seu cachimbo. Ele esperava que fosse algo grandioso, afinal o homem que ele receberá em casa seria seu futuro genro.
- Era uma tarde ensolarada em Jallar. - o sr. Sand esperava uma resposta de Viggo, mas Bruno foi mais rápido com sua história. - Estavamos andando em uma planicie, quando avistamos dois dragões. Eles nos atacaram com ferocidade, mas felizmente, eu consegui derrubar os dois. - por um instante Clara e seu pai ficaram olhando para Bruno, tentando ver se havia alguma verdade em suas palavras.
- Bem, sr Sand. Nós vamos discutir algumas coisas a respeito de nossa campanha. Amanhã partiremos cedo, não vamos o incomodar mais. Se o sr. puder nos dar um pouco de privacidade. - Viggo estava esperando ficarem sozinhos para discutir suas futuras ações, afinal, ninguém na cidade sabia que a princesa tinha sido sequestrada.
- Claro Viggo. Boa sorte para vocês, mas lembre-se de voltar aqui quando terminar. Temos que preparar seu casamento. Espero que consigo uma boa riqueza em sua missão. - o sr Sand estava feliz em ver que Viggo estava em algo importante, já que assim ele poderia conseguir alguma riqueza e dar uma boa condição para sua filha.


O dono da casa saiu do depósito, deixabndo o grupo sozinho. Todos sentaram, se acomodando entre tapeçarias e peles, afim de ver o que Viggo tinha descoberto.
- A princesa não foi sequestrada. Ela saiu por livre e espontânea vontade. - Viggo foi direto ao ponto, sem rodeios, o que deixou o grupo perplexo.
- Como você pode dizer isso? - Lidia era com certeza a que menos acreditava no que Viggo tinha dito. - Que provas você tem?
- Vamos começar então. Primeiro, todos sabem que é impossível entrar no castelo sem ser percebido, eu mesmo vi isso quando você me levou lá para investigar o quarto da princesa. Mas até ai tudo bem, era concebível que alguém poderia invadir o castelo. - Viggo deu uma parada para respirar e viu que Lidia estava com uma cara de poucos amigos, mas mesmo assim prosseguiu. - Segundo, quando chegamos no cemitério, encontrei pegadas femininas que pareciam estar pulando para mexer no braço metálico que abria a passagem secreta.
- Sim e daí?
- E daí que ela abriu passagem. Se aquelas pegadas forem mesmo da princesa, como acho que são, ele entrou porque quis, e não forçada, senão ela não abriria a passagem. - Viggo parou mais um instante, para ver como o grupo digiria a informação. Helios balançava a a cabeça afirmativamente, enquanto Bruno tentava olhar para o decote de Lidia e Sísifo apenas sorria. - Além do mais, o coveiro falou que aquela cripta pertencia a família Greenhill. Felizmente conheço esse nome. Pelo que eu sei, está era a familia dona das terras onde hoje está Jallar, suas terras foram requisitadas pelo imperador e em troca eles receberam terras em outro lugar.
- Até agora o que você falou tem sentido, mas o que a familia Grennhill tem a ver com isso. - Lidia parecia estar entendendo, apesar de não entender o porque de sua amiga fugir assim.
- Bem, aquele homem que nos atacou era da família Greenhill. - Viggo viu a expressão de perplexidade em seus compenheiros e decidiu explicar então. - Ele disse que estavamos invadindo aquela cripta. Apenas o dono de algo pode dizer se estamos invadindo ou não. A minha teoria é a seguinte: De algum modo aquele homem conseguiu seduzir a princesa, o pai dela nunca aceitaria o romance por isso ela fugiu. E ele seria muito beneficiado com essa relação com a princesa. Talvez ele queira a terra de sua familia de volta, ou talvez ele esteja preparando algo maior. Já que ele esta juntando um pequeno exército. Aposto que aquela vintena de homens eram apenas a guarda pessoal dele.
A noite foi longa, apesar do sono, todos ficaram discutindo sobre a teoria de Viggo. Lidia era a que menos queria acreditar, mas no final foi convencida de que aquilo era uma possível verdade. A discussão seguinte foi sobre continuar ou não continuar na missão. Acabaram por decidir continuar, depois de muita insistência de Lidia. A dama de companhia da princesa também ficou responsável em conseguir armas e armaduras para eles com a guarda da cidade e no dia seguinte iriam conversar com Rodolf e negociar sua entrada no grupo.'


Vou encerrando por aqui a sexta parte para que não fique muito longo. espero que vocês comentem criticando, elogiando, dando idéias e em breve a sétima parte será publicada por aqui.


Fernando del Angeles

4 comentários:

Telmo Raphael disse...

Muito bacana esta campanha.

Tenho aguardado a aproximadamente 10 dias para ler a continuação.

Desejo sorte ao grupo

Fernando del Angeles disse...

finalmente um leitor se manifestou...Desculpa a demora Telmo, mas teve carnaval e sabe como é que é...
Mas já estou apontando a sétima parte, inicio da próxima semana já deve estar escrito...

E o grupo tá precisando de muita sorte... que os deuses os protejam...

Luke disse...

Estou no aguardo, tá muito bom, espero que continue com o bom trabalho.

essa foi a melhor até agora.

Fernando del Angeles disse...

Pode aguardar Luke, não vai demorar muito tempo para sair o próximo... mas vão se preparando que o ano 1 tá quase acabando...

Anncios Shopping UOL