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GURPS BRASIL

Seu novo ponto de encontro de RPG de uma forma descontraída e divertida.

19 de janeiro de 2010

DIÁRIO DE CAMPANHA: Iniciando uma nova jornada


Mais um novo tópico surgiu em minha mente. Aproveitando que estamos jogando um nova campanha medieval, decidi compartilhar nossas narrações com vocês. Esta narração é ambientado no mundo criado por nós. E está sendo narrada pelo Aloysio Ventura (já que ele não escreve no blog tem que fazer algo para agradar a Deus).Minha idéia é colocar nossas narrações para tentar dar idéias para vocês. Para isso vou tentar escrever como se fosse um livro (pelo menos vou tentar).

Os personagens foram construídos com 150 pontos, limite de 45 de desvantagem e cinco peculiaridades, na 4° edição (ou pelo menos no que conhecemos dela). Eu estou jogando com um Ranger, Rodrigo Polak com um guerreiro e nosso amigo Diego com um ladrão (irei colocar as fichas e histórias deles, incluindo os Npc´s que forem aparecendo no ENCONTROS ALEATÓRIOS).




Aloysio disse que iria fazer uma campanha que eu sempre quis fazer, mas nunca consegui, algo em menor escala, em vez de adarmos pelo mundo todo, a campanha se passaria em apenas uma cidade, Jallar.Jallar é uma cidade recente, foi construída a cerca de 200 anos, após a grande invasão que destruiu a antiga capital. Após a guerra, o imperador decidiu mudar a capital do Império para longe da fronteira inimiga. Assim foi construída Jallar, uma cidade criada apenas para abrigar a familia imperial e os mais altos nobres. Porém com o tempo, comerciantes e nobres mais simplórios foram se estabelecendo na cidade branca. Hoje a cidade é divida (e separada por portões) em 4 partes. A primeira, na entrada sul, a única da cidade, é onde comerciantes e homens ricos vivem, é o principal centro comercial da cidade, apesar dos preços serem elevados. Subindo a cidade. A segunda parte abriga os comerciantes mais ricos e a baixa nobreza, a terceira parte abriga a alta nobreza, os nobres ligados a familia real e a torre dos guardiões do rei, os maiores heróis do mundo. A última parte abriga o castelo branco, moradia do imperador Karl I.


'Após viver toda a sua vida na perigosa floresta de Calamena, sobre a tutela de Djark, um ranger eremita, Viggo vê que é hora de caminhar com suas próprias pernas. Seu primeiro passo seria ir atá Jallar, a cidade mais próxima, e a partir deste ponto, escolher o melhor rumo de sua vida. Talvez ajudar algum grupo de aventureiros com as habilidades que aprendeu com o homem que o criou.



Mesmo após ter visitado a cidade de Jallar algumas vezes, Viggo se espanta com a beleza da cidade. Sua primeira parada, a taverna 'Galo Feliz', para beber um bom hidromel. A taverna é ampla, porém está vazia, ainda é cedo para o movimento do almoço começar a encher a taverna. Viggo se senta no balcão e pede seu hidromel, enquanto bebe, escuta ao fundo a conversa de dois homens, sentandos em uma das várias mesas.

- ... Ainda bem que escapamos daqueles Trolls. - fala o mais alto dos dois, vestindo uma cota de malha sobreposta por uma placa de peito, sua espada apoiada na sua cadeira.
- Por sorte ainda nos livramos daqueles três fardos. Ainda bem que eles fugiram, assim não tivemos que dividir nada com eles - o segundo, mais baixo, porém aparentemente mais forte, vestindo uma simples loriga de couro e com um grande machado de duas mãos postado ao seu lado.

- Porém algo me vem a mente agora, Gillus. - após falar, o mais alto deu um longo gole em sua caneca de cerveja. - Precisamos de alguém para repor nosso grupo.

Nesse momento Viggo notou que os dois homens olharam ao redor na taverna e, dentro os vários bebâdos que curavam sua ressaca com mais uma caneca de cerveja, notaram Viggo, que apesar de novo, tinha uma aparência que exigia algum respeito. Começando por sua armadura e armas. Uma loriga de couro completa e por cima uma placa de peito, na cintura uma espada longa, uma adaga e uma aljava de flechas que serviam para abastecer seu arco longo que se encontrava encostado no balcão. Além disso sua barba cobria seu rosto, deixando uma aparência de mais experiência da que ele possuía.

Os dois homens se levantaram e foram na direção do jovem ranger. Viggo se perguntava se seria fácil assim conseguir uma forma de seguir seu desejo de aventuras.

- Olá meu amigo. Meu nome é Atos, este é Gillus. - o mais alto estendeu a mão para Viggo, que apertou com força a mão do guerreiro.
- Meu nome é Viggo. - Viggo não sabia corretamente o que dizer, então deixou o estranho falar.
- É um prazer conhece-lo. Posso lhe pagar uma bebida? - Viggo somente assentiu com a cabeça e Atos fez um sinal para a atendente, para que trouxesse três bebidas. - Então. Você sabe usar essas armas? - Atos apontava agora para as armas de Viggo.
- O suficiente para me virar em Calamena. - Viggo não demostrou nenhum entusiamos ao falar, mas sabia que o nome da mais perigosa floresta causaria algum impacto.
- Calamena? Então você vive em Calamena. - Atos não havia se espantado tanto quanto Viggo achou que aconteceria, mas talvez tenha siado apenas o efeito da atendente lhes entregando as bebidas. - Pois bem, vou direto ao ponto. Precisamos de alguém para nos acompanhar. Nossos companheiros morreram em combate contra um grupo de Trolls. - Atos levantou a caneca a boca, mas antes de conseguir verter a cerveja, a caneca estorou, produzindo um ruído abafado, logo acompanhado por outro ruído, da flecha atingindo o balcão.
Os três se voltaram rapidamente para a porta, Viggo colocou a mão em sua espada e viu um elfo postado na entrada, com seu arco na mão, sacando mais uma flecha de sua aljava. Porém a figura do elfo não era nada comparada a imensa massa de músculos atrás dele. Um homem com cerca de 2,10 de altura. Tão alto que ele tinha que se abaixar para passar pela porta. O elfo usava uma loriga de couro, assim como o gigante, porém este último também possuía uma placa de peito e duas espadas em sua cintura.
- Atos, Gillus! - o elfo colocou mais uma flecha no arco e apontou para Atos, enquanto dava um passo para dentro da taverna. - Vocês não acharam mesmo que iriam nos abandonar e escapar ilesos, não é?
- Helius, Bruno?! Pensamos que tinham caído para os trolls. - apesar de tentar mostrar surpresa e preocupação em sua voz, Atos já colocava a mão em sua espada e Gillan levantava lentamente seu machado. - E onde está Otavius?
- Este sim caiu para os Trolls que nos enfrentamos enquanto vocês fugiam. Mas felizmente não viemos lhes fazer mal. Queremos nosso ouro, aí vamos embora.- o elfo falava fluentemente a língua dos homens e sem demostrar sua raiva interna. Enquanto isso o mostro ao seu lado esperava impacientemente por um motivo para sacar suas espadas e estripar os dois antigos companheiros.
- Pensamos que tinham morrido. Já gastamos todo o ouro.
- Calma amigos, não vamos arrumar confusão aqui dentro. Acredito que tudo pode ser resolvido de forma civilizada. - Viggo entrou entre os dois grupos, tentando acalmar os animos.
- E quem é você? Amigo destes dois medrosos? - o elfo apontou a flecha para Viggo.
- Não! - Viggo achou que conseguiria apelar para o bom senso do elfo, mas parecia que não havia surtido efeito. - Meu nome é Viggo, de Calamena. Acabei de conhecer estes dois, mas pelo visto não foi uma boa idéia.
- Viggo! - o elfo agora voltava seu arco para os Gillus e Atos. - Filho de Djarak? - Viggo apenas assentiu, não acreditando que o nome de seu mentor louco causaria este efeito. - Não acredito que você estava prestes a se juntar a estes tranbiqueiros. - o elfo deu uma alta risada, enquanto o gigante a seu lado apenas olhava.
- Que bom que você me conhece. Não quero ser incluído nesse mal entendido. Eles disseram que seus amigos tinham morrido em combate, e não que tinham fugido como covardes. - o medo de ser confundido como amigo dos tranbiqueiros passou, após ter seu nome conhecido pelo elfo. - Então resolvam seus problemas e eu vou indo. - Viggo foi se afastando da confusão, indo em direção à porta.
- Já falamos que não temos mais o ouro. Compramos alguns equipamentos, não sabiamos que tinham sobrevivido... - pela primeira vez, o gigante que estava ao lado do elfo demostrou sua raiva, intemrropendo seu antigo amigo.
- Não quero saber de desculpas. - Gillus e Atos, mal escutaram as palavras de Bruno, eles estavam mais preocupados com as duas espadas que foram sacadas por ele. - Ou pagam, ou eu faço vocês pagarem.
Gillus apertava forte o cabo de seu machado. Ele experimentou dar um passo na direção de Bruno, esperando que o gigante se intimidasse, mas aparentemente o efeito foi contrário. O gigante no alto de seus 2,10 não pensou duas vezes quando viu Gillus, com seus 1,65 dando um passo intimidador em sua direção. Apesar de grande, o gigante também era bem ágil e Gillus não notou a espada que abriu um corte em sua loriga de couro e em seu peito, fazendo um jorro de sangue se espalhar pela entrada da taverna.

Viggo já estava a alguns passos da taverna, quando ouviu um urro grave, seguido de gritos femininos, todos oriundos da taverna. Apesar de tentar, ele não consiguiu resistir e girou nos calcanhares apressadamente voltando para a taverna a tempo de ver Bruno, o gigante, trespassar Gillus com a ponta de sua espada e girando logo em seguida para aparar um ataque de Atos. Logo em seguida uma flecha se cravou na armadura de Atos, que, apesar de não penetrar na carne, foi forte o suficiente para deruba-lo no chão. Foi então que Bruno, no ápice de sua misericórdia, não acabou com a vida de Otavius, prostado no chão, tentando alcançar sua espada com os dedos, enquanto encarava os olhos de seu antigo companheiro. Bruno o atacou sim, mas não visando alguma partre vital. Mas sim sua mão, que não resistiu ao corte forte da lâmina de boa qualidade de Bruno.

- Pronto. Vou deixa-los viver. Mas se cruzar novamente nossos caminhos. A minha espada irá cortar fora seu pescoço. Agora, sem essa mão, você não poderá roubar de mais ninguém e poderá honrar sua fama de covarde. - a espada de Bruno mantinha-se a altura dos olhos de Atos, que não conseguia tirar os olhos de sua mão caída no chão, enquanto gritava de dor. - Seus cavalos são nossos agora. O resto do que roubou de nós pode usar para ajudar seu amigo a não morrer e a cuidar desse seu braço inútil.


A situação na taverna era tensa. Gillus estava caído no chão, deitado numa poça formada por seu próprio sangue, enquanto soltava um baixo gemido, mostrando que ainda estava vivo. Atos gritava sem sua mão, porém escutava com atenção todas as palavras da voz forte de Bruno. A atendente da taverna estava perplexa, incapaz de emitir qualquer som. Viggo e Helius observavam o estrago feito pelo gigante e suas duas espadas.


E enquanto isso, uma sombra observava tudo...'



Putz. Não sabia que iria ficar tão grande. Me desculpem se não esta tão bom, mas este não é meu forte. O próximo capitulo deve sair pelo meio da semana, enquanto isso vou publicando as fichas dos personagens e talvez algo para a INICIATIVA GURPS que agora tem um novo tema: Artes Marciais.



Fernando del Angeles

3 comentários:

Daniel T disse...

oow!! ficou manero pra kralho!!
pra primeira sessão teve uma ação manera e tal, e não ficou forçado!
sacanai eu nao poder jogar...

Rodrigo Polak disse...

Daniel esse post vai ser bom pra vc! Enquanto vc estiver longe vc ainda vai poder acompanhar as nossas aventuras. Aí fica mais fácil de vc matar a saudade do jogo! hehuha

Unknown disse...

não vai fikar boum so para o Daniel para mim tambeim... da ki a pouco eu tbm vou voltar para São Paulo mais vou estra sempre aconpanhando as aventuras de vocs

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